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O vereador Vitor Valim (PMDB), em pronunciamento na Câmara Municipal, ontem, chamou a atenção para mudanças que poderão ocorrer no Poder Público por conta das campanhas eleitorais em outubro. De acordo com ele, a Prefeitura estaria realizando "remanejamento" de alguns cargos do Governo, como de direção e coordenação escolar.

O parlamentar ressaltou que, em ano de campanha eleitoral, é preciso que todos fiquem atentos à possibilidades de mudanças no aparelhamento da máquina pública, visando benefícios de pessoas ligadas ao Governo. Segundo ele, determinados instrumentos do Poder Público podem ser utilizados na tentativa de beneficiar alguns candidatos.

O peemedebista ressalta ainda ser necessário que o Poder Legislativo trabalhe na tentativa de inibir a captação ilícita de votos, como ocorre durante as campanhas eleitorais, com a oferta de emprego em troca de apoio a determinadas candidaturas. "Minha postura sempre foi equilibrada nesta Casa. Minha preocupação, hoje, é com o uso da máquina pública. Temos que ficar atentos com o reaparelhamento da coisa pública", disse.


Valim ressaltou que diretores e coordenadores escolares estariam sendo mudados pela Prefeitura Municipal. "A prefeita Luizianne Lins quer eleger um poste de luz quebrada e por isso estaria fazendo este remanejamento", salientou Vitor Valim.

Saúde

O vereador voltou a criticar o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio em Gestão em Saúde (IDGS), que segundo ele já acumulou mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, enquanto os servidores da saúde se encontram em greve por falta de melhorias salariais. Vitor Valim pediu celeridade na Comissão de Legislação e Justiça para votar o recurso regimental impetrado por João Alfredo (PSOL) contra a decisão do presidente da Câmara, Acrísio Sena (PT), que devolveu mensagem do Governo, a pedido da Prefeitura.

"Eu vi agentes comunitários sem uniforme e sem protetor solar e esse IDGS acumula milhões. Eu espero que o que ficou acertado com o secretário de articulação da Prefeitura, Waldemir Catanho, seja cumprindo", ressaltou o parlamentar em relação à reunião que ocorreu na tarde desta terça-feira entre alguns vereadores e servidores.

O vereador Ciro Albuquerque (PTC) denunciou que, muitas vezes, campanhas "milionárias" são feitas com dinheiro público e que não se fala no que ele denominou de "caixa dois das eleições". O opositor lembrou que será lançado um edital para contratação de agentes de endemias e de saúde para prestarem serviço durante a greve dos funcionários públicos do Município, o que para ele se configura como assédio moral.

"A prefeita está ameaçando os servidores com a realização desse novo concurso público. O PT, que tanto criticava isso, hoje é um professor", ressaltou o vereador Ciro Albuquerque durante sessão na Câmara ontem.




Postada:Gomes Silveira
Fonte:Matéria extraida do Portal Diário do Nordeste


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