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O parlamentar espera que a disputa na Capital cearense parta para um segundo turno, momento em que almeja ter o apoio do governador Cid Gomes. O presidente da legenda afirma que desde quando Cid Gomes chamou o PDT para compor o Governo, ele foi informado de que a legenda teria candidatura própria em Fortaleza.

Heitor Férrer é um dos críticos mais ferrenhos à administração do atual governador do Estado na Assembleia Legislativa, desde a legislatura passada, no primeiro Governo de Cid Gomes. Questionado como seria viável essa aliança após anos de críticas ao modelo administrativo do Estado, André Figueiredo respondeu que uma coisa é ter postura de deputado e a outra de prefeito da Capital.

O pedetista pontuou que Heitor Férrer preza em seu mandato de parlamentar estadual a fiscalização dos atos do Executivo e isso, garante, é compreendido pelo PDT. Porém argumenta que a partir do momento em que se disputa uma Prefeitura é importante levar em conta uma relação harmônica com o Governo do Estado.

"O deputado estadual tem uma função, agora como pode supor que um prefeito de Capital vai ficar batendo no governador? Já tivemos uma experiência nesse sentido, da ex-prefeita Maria Luíza, que brigou com o governador e Fortaleza ficou um caos. Agora a atual prefeita não brigou nem com o governador nem com a presidenta, e está no mesmo caos. Então sabemos que não é uma postura de brigar ou não, mas de ter uma relação respeitosa, harmoniosa" , defendeu o pedetista.

André Figueiredo revela que o seu partido vai apresentar à sociedade um modelo de gestão revolucionário, principalmente para três áreas: mobilidade urbana, saúde e educação. Na avaliação do parlamentar, causou "danos irreparáveis a ineficiência administrativa" dos oito anos de administração de Luizianne Lins. "A população de Fortaleza precisa de um prefeito que trabalhe muito para recuperar o tempo perdido", salientou.

O pedetista defende que o próximo prefeito da Capital não poderá deixar de dar atenção à mobilidade urbana, à saúde e à educação que, no seu entendimento, estão funcionando precariamente. Ele também adverte que o próximo gestor da Capital terá como responsabilidade tocar as obras pendentes para a Copa do Mundo de 2014, analisando que em 10 meses não dará tempo concluir o que foi planejado para atender as necessidades.
Fonte:Matéria extraida do Diário do Nordeste