CERTA
Postagens populares
-
A revista Playboy divulgou nesta terça-feira, 6, fotos de Valentina Francavilla. A assistente de palco do Programa do Ratinho é capa da ediç...
-
Choró - A técnica em enfermagem Tábata Diávina, 24 anos, é a musa desta semana do D...
-
A 2ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua levará a julgamento, nesta sexta-feira (09), às 8h30min, a ré Catiana Silva do Carmo. Segundo d...
-
Um tiroteio ocorrido na madrugada de ontem, nos becos e vielas da Favela Baixa Pau, na comunidade Poço da Draga, na Praia de Iracema, termin...
-
Ei a capa da Playboy de fevereiro. Traz Jéssica Amaral, o bumbum mais bonito do Brasil, além de matéria especial sobre o Carnaval. Aprovou a...
-
MUSA do BLOG > Turismo pelas lindas curvas de Andréa Ellen Quixadá - Ela tem 21 anos, 1,74m de altura, é formada em Guia d...
-
Na próxima quarta-feira, dia 30, a Lojas Americanas vai inaugurar a primeira unidade em Quixadá, no sertão central do C...
-
Um triplo assassinato foi registrado, na tarde de ontem, na localidade de Sítio Macacos, na zona rural do de Pacatuba (Região Metropolitana ...
-
Quixeramobim - Os alunos do curso de Edificações da Escola Profissionalizante Dout...
-
Imagem é uma das mais comentadas depois do sucesso de Luíza. Uma imagem da Pedra da Galinha Choca, situada na cidade de Quixadá, no Se...
Blog Archive
-
▼
2012
(2162)
-
▼
janeiro
(781)
-
▼
jan. 15
(9)
- PROFETAS DA CHUVA - Bom inverno só a partir de março
- Policia - Acidentes em Quixeramobim e Quixadá
- Quixada - Câmara de Quixadá em luto pelo falecimen...
- Conjunto Palmeiras - Assalto termina com dois feridos
- Quintino Cunha - Suspeito de executar filha de PM ...
- Promessa de Luizianne - Termina prazo para anúncio...
- Politica - PSDB articula com outros partidos para ...
- Fortaleza - Poucas soluções para o Centro saíram d...
- Politica - Planalto se alia ao PT para por freio n...
-
▼
jan. 15
(9)
-
▼
janeiro
(781)
Quem sou eu
Tecnologia do Blogger.
Pesquisar este blog
O coordenador Daniel Rodrigues afirma que a execução do Plano Habitacional do Centro exige um processo a longo prazo, com novos estudos
Embora vários prefeitos tenham prometido requalificar a área, o Centro continua sem resolução definitiva
Os problemas urbanísticos do Centro de Fortaleza têm sido historicamente alvo de críticas. Foram vários os gestores da cidade que prometeram requalificação, mas ainda hoje a área continua sem solução. Entendendo que a resolução definitiva só seria possível pelo viés habitacional, a gestão Luizianne elaborou, há dois anos, o Plano Habitacional do Centro. O estudo indicou alguns caminhos, mas não tem previsão para ter sua execução concluída.
Inicialmente, a atual gestão desenvolveu o zoneamento dos imóveis com potencial para moradia, mapeou as ações subjacentes necessárias para isso e trouxe propostas de programas habitacionais. Isso porque, no entendimento da Prefeitura, os problemas só seriam resolvidos se o Centro passasse a ter utilidade diurna e noturna. A Administração tentou captar recursos junto ao Governo Federal para executar o Plano, mas, sem conseguir encaixar as sugestões nos programas da União, recebeu negativa.
Alternativas
Agora, dois anos depois, o Município ainda tenta angariar verbas e trabalha alternativas de consórcio para viabilizar a execução. Uma saída que está sendo estudada é a utilização do programa Minha Casa, Minha Vida.
"É bobagem pensar no que a atual gestão vai conseguir concluir, porque é uma ação que permanece para a cidade e que exige muito tempo", declara o coordenador do Plano e técnico da Habitafor, Daniel Rodrigues, destacando que a execução exige um processo longo, com estudos de impactos urbanísticos, econômicos e legislativos.
Segundo ele, a expectativa é de que, até o final do mandato, a Prefeitura formate uma sugestão de consórcio e conclua alguns projetos para captação de recursos, mas o processo não é fácil. "São Paulo optou por uma alternativa de consórcio e demorou 12 anos. Claro que nós queremos agilizar isso, mas não é algo fácil", justifica.
Conforme Daniel Rodrigues, o novo gestor de Fortaleza vai receber o Plano pronto. "Cabe à população cobrar de forma organizada, para que o Plano não se torne apenas uma carta de boas intenções", acrescenta. Segundo ele, o estudo aponta a existência de cerca de 660 imóveis vazios no Centro, estando 11 em boa situação.
Mas, para viabilizar a moradia, seria preciso realizar uma série de intervenções difusas (como estacionamentos, limpeza e solução ao problema dos ambulantes no local). Nesse sentido, Daniel afirma que a Secretaria Executiva do Centro tem atuado seguindo orientações e estratégias do Plano Habitacional. Ele citou a reforma do Passeio Público e do Paço Municipal, a recuperação de praças e o trabalho para ordenamento de camelôs.
Ações para a área central são isoladas e pontuais
Apesar das promessas de requalificação feitas por sucessivas gestões municipais, o Centro continua sem soluções definitivas. Para o urbanista Marcos Lima, isso ocorre porque o Município tem desprezado as soluções técnicas, optando por ações pontuais e centralizadas. Para ter resultado prático e rápido, ele defende que as propostas contemplem as ideias de instituições e promovam ações que congreguem diversos setores.
"As propostas, até agora, foram muito ingênuas. É preciso uma visão macro do problema para integrar várias ações e políticas permanentes que promovam o uso do espaço. Falta parceria com as entidades, e hoje as ações estão muito isoladas no Poder Municipal", avalia.
Isoladas
Marcos Lima afirma que o retorno de alguns órgãos públicos, a promoção de eventos culturais e a reforma de praças têm contribuído para requalificar o Centro, mas atenta que, isoladas, essas ações não resolvem o problema. No seu entendimento, a "monofuncionalidade comercial" intensifica os problemas de desordenamento urbano, sujeira e sensação de insegurança.
Por isso, ele aponta que a solução está na utilização contínua do espaço em todos os horários, salientando que o Plano Habitacional do Centro é importante nesse sentido, mas deve ser implantado de forma integrada com outras políticas públicas. "A recuperação da habitação do Centro é uma das alavancas importantes, mas não é a única. Apesar da dificuldade de sua implantação, é algo que não se deve abandonar pelos futuros gestores", pontuou Marcos Lima.
Reconhecendo os problemas, a Câmara Municipal está finalizando o relatório do movimento Viva Centro. O objetivo é que as propostas discutidas com a sociedade possam se tornar leis.
Os problemas urbanísticos do Centro de Fortaleza têm sido historicamente alvo de críticas. Foram vários os gestores da cidade que prometeram requalificação, mas ainda hoje a área continua sem solução. Entendendo que a resolução definitiva só seria possível pelo viés habitacional, a gestão Luizianne elaborou, há dois anos, o Plano Habitacional do Centro. O estudo indicou alguns caminhos, mas não tem previsão para ter sua execução concluída.
Inicialmente, a atual gestão desenvolveu o zoneamento dos imóveis com potencial para moradia, mapeou as ações subjacentes necessárias para isso e trouxe propostas de programas habitacionais. Isso porque, no entendimento da Prefeitura, os problemas só seriam resolvidos se o Centro passasse a ter utilidade diurna e noturna. A Administração tentou captar recursos junto ao Governo Federal para executar o Plano, mas, sem conseguir encaixar as sugestões nos programas da União, recebeu negativa.
Alternativas
Agora, dois anos depois, o Município ainda tenta angariar verbas e trabalha alternativas de consórcio para viabilizar a execução. Uma saída que está sendo estudada é a utilização do programa Minha Casa, Minha Vida.
"É bobagem pensar no que a atual gestão vai conseguir concluir, porque é uma ação que permanece para a cidade e que exige muito tempo", declara o coordenador do Plano e técnico da Habitafor, Daniel Rodrigues, destacando que a execução exige um processo longo, com estudos de impactos urbanísticos, econômicos e legislativos.
Segundo ele, a expectativa é de que, até o final do mandato, a Prefeitura formate uma sugestão de consórcio e conclua alguns projetos para captação de recursos, mas o processo não é fácil. "São Paulo optou por uma alternativa de consórcio e demorou 12 anos. Claro que nós queremos agilizar isso, mas não é algo fácil", justifica.
Conforme Daniel Rodrigues, o novo gestor de Fortaleza vai receber o Plano pronto. "Cabe à população cobrar de forma organizada, para que o Plano não se torne apenas uma carta de boas intenções", acrescenta. Segundo ele, o estudo aponta a existência de cerca de 660 imóveis vazios no Centro, estando 11 em boa situação.
Mas, para viabilizar a moradia, seria preciso realizar uma série de intervenções difusas (como estacionamentos, limpeza e solução ao problema dos ambulantes no local). Nesse sentido, Daniel afirma que a Secretaria Executiva do Centro tem atuado seguindo orientações e estratégias do Plano Habitacional. Ele citou a reforma do Passeio Público e do Paço Municipal, a recuperação de praças e o trabalho para ordenamento de camelôs.
Ações para a área central são isoladas e pontuais
Apesar das promessas de requalificação feitas por sucessivas gestões municipais, o Centro continua sem soluções definitivas. Para o urbanista Marcos Lima, isso ocorre porque o Município tem desprezado as soluções técnicas, optando por ações pontuais e centralizadas. Para ter resultado prático e rápido, ele defende que as propostas contemplem as ideias de instituições e promovam ações que congreguem diversos setores.
"As propostas, até agora, foram muito ingênuas. É preciso uma visão macro do problema para integrar várias ações e políticas permanentes que promovam o uso do espaço. Falta parceria com as entidades, e hoje as ações estão muito isoladas no Poder Municipal", avalia.
Isoladas
Marcos Lima afirma que o retorno de alguns órgãos públicos, a promoção de eventos culturais e a reforma de praças têm contribuído para requalificar o Centro, mas atenta que, isoladas, essas ações não resolvem o problema. No seu entendimento, a "monofuncionalidade comercial" intensifica os problemas de desordenamento urbano, sujeira e sensação de insegurança.
Por isso, ele aponta que a solução está na utilização contínua do espaço em todos os horários, salientando que o Plano Habitacional do Centro é importante nesse sentido, mas deve ser implantado de forma integrada com outras políticas públicas. "A recuperação da habitação do Centro é uma das alavancas importantes, mas não é a única. Apesar da dificuldade de sua implantação, é algo que não se deve abandonar pelos futuros gestores", pontuou Marcos Lima.
Reconhecendo os problemas, a Câmara Municipal está finalizando o relatório do movimento Viva Centro. O objetivo é que as propostas discutidas com a sociedade possam se tornar leis.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
domingo, 15 de janeiro de 2012
| |
0
comentários
Read more
0 comentários to "Fortaleza - Poucas soluções para o Centro saíram do papel"
Postar um comentário