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Material raro com cerca de 160 milhões de anos estão sendo achados nas escavações feitas em Missão Velha
Crato. Os 198 fósseis encontrados nas escavações em Missão Velha são realmente do período jurássico, com 160 milhões de anos, aproximadamente, segundo confirmam paleontólogos da Universidade Regional do Cariri (Urca). A pesquisa foi iniciada no último dia 9. Esta é a primeira vez que material fossilífero daquele período é encontrado na região. As peças medem de poucos centímetros até cerca de meio metro.
O material foi retirado do solo denominado de formação Brejo Santo. Embora existam poucos registros fossilíferos do jurássico, em todo o mundo, foram identificados, na região, muitos ossos desarticulados de celacantos - peixes com nadadeiras articuladas estão na linha evolutiva entre peixes e anfíbios. Vários ossos de outros peixes ainda não identificados e ossos que possivelmente foram de tartarugas também foram encontrados.
Etapas
O estudo está em sua terceira etapa. No momento, as escavações estão suspensas. Agora, estão sendo realizados os trabalhos de preparação dos fósseis em laboratório. Consiste na retirada dos ossos de dentro do pacote de sedimentos que os envolve. A próxima etapa, que os pesquisadores acreditam ser necessário um prazo de um ano de trabalho para sua conclusão, refere-se à fase de preparação, identificação das peças e montagem dos esqueletos dos animais.
Toda a pesquisa é coordenada pela Universidade Regional do Cariri, por meio do Laboratório de Paleontologia. Para evitar problemas ambientais, ao termino da etapa de escavações, foi reconstruída a área onde foram abertas as cavidades para retirada das peças. A quantidade e qualidade dos achados surpreendeu e superou as expectativas dos pesquisadores.
Antes, nunca haviam sido encontrados fósseis do período jurássico na região do Cariri. Embora estejam completos, os ossos estão desarticulados, ao contrário do que aconteceu com o acervo do período cretáceo, encontrado na Bacia do Araripe, onde todos os fósseis estavam articulados. As peças darão informações sobre a origem de muitas espécies hoje existentes.
Ao longo do processo de pesquisa, os paleontólogos irão descrever o material encontrado, para que, após a nomeação, as peças possam ser publicadas em revistas científicas internacionais. Todos os fósseis serão depositados no Museu de Paleontologia da Urca, no Município de Santana do Cariri.
De acordo com o professor e paleontólogo coordenador dos estudos, Álamo Feitosa, o sucesso da pesquisa irá aumentar a importância da Bacia do Araripe no cenário paleontológico nacional e mundial, o que poderá render bons frutos ao turismo científico da região.
"Eu espero que a gente tenha encontrado nesse material espécies novas, não descritas. Isso poderá se tornar mais um item de atração para o Geopark Araripe, que tem, entre outras atribuições, fortalecer o turismo científico", revela o professor.
O estudo tem o apoio do Instituto Nacional de Paleontologia do Semiárido e Geopark Araripe. As pesquisas são financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
Na década de 70, o pesquisador Murilo Rodolfo de Lima já havia feito todo o levantamento palinológico da Bacia do Araripe. É através desse método de grãos de pólen e esporos fósseis, que melhor os pesquisadores se utilizam para fazer a datação de extratos geológicos. Na época, Murilo apontou a formação Brejo Santo como sendo de idade jurássica. Já nos anos 90, foram realizados trabalhos de mapeamento da Bacia do Araripe. Os estudos identificaram as várias áreas de ocorrência da formação Brejo Santo, na região.
Dinossauros
Mesmo já tendo sido confirmada a existência de fósseis do Jurássico na Bacia do Araripe, paleontólogos ainda não encontraram fósseis de dinossauros. Porém, eles acreditam que, como existem condições de fossilização de ossos de peixes e tartarugas, há possibilidades de ossos de dinossauros, tartarugas e crocodilos também serem encontrados no local.
Para localizá-los, os pesquisadores promoverão escavações que serão iniciadas após o período chuvoso de 2012. Durante as pesquisas, eles farão uma avaliação dos extratos geológicos, para aprofundar os estudos.
Mais informações
Escritório Geopark Araripe/ Universidade Regional do Cariri
Rua Teófilo Siqueira, 754, Centro
Município do Crato
Telefone: (88) 3102.1237
FIQUE POR DENTRO
Fases geológicas contam história da vida na Terra
O período jurássico faz parte da era mesozóica. Compreende-se entre os anos 200 e 145 milhões. Antes do jurássico, a era é composta pelos períodos triássico, entre 245 e 200 milhões de anos, e depois pelo período cretáceo, entre 145 e 65 milhões de anos. Este último teve inicio no final do permiano, quando 95% da vida na terra foi extinta pela erupção de um grande vulcão, localizado onde hoje é a Sibéria. Com o fim da era mesozóica, foi possível que os mamíferos e os vegetais com frutas se expandissem, o que deu início às bases para o aparecimento do homem no planeta Terra. O fim da era foi provocado quando um grande asteroide caiu na localidade que atualmente é a Península Yucatan, no México. O fato provocou a extinção de dinossauros, pterossauros e muitas espécies de plantas e animais marinhos.
Crato. Os 198 fósseis encontrados nas escavações em Missão Velha são realmente do período jurássico, com 160 milhões de anos, aproximadamente, segundo confirmam paleontólogos da Universidade Regional do Cariri (Urca). A pesquisa foi iniciada no último dia 9. Esta é a primeira vez que material fossilífero daquele período é encontrado na região. As peças medem de poucos centímetros até cerca de meio metro.
O material foi retirado do solo denominado de formação Brejo Santo. Embora existam poucos registros fossilíferos do jurássico, em todo o mundo, foram identificados, na região, muitos ossos desarticulados de celacantos - peixes com nadadeiras articuladas estão na linha evolutiva entre peixes e anfíbios. Vários ossos de outros peixes ainda não identificados e ossos que possivelmente foram de tartarugas também foram encontrados.
Etapas
O estudo está em sua terceira etapa. No momento, as escavações estão suspensas. Agora, estão sendo realizados os trabalhos de preparação dos fósseis em laboratório. Consiste na retirada dos ossos de dentro do pacote de sedimentos que os envolve. A próxima etapa, que os pesquisadores acreditam ser necessário um prazo de um ano de trabalho para sua conclusão, refere-se à fase de preparação, identificação das peças e montagem dos esqueletos dos animais.
Toda a pesquisa é coordenada pela Universidade Regional do Cariri, por meio do Laboratório de Paleontologia. Para evitar problemas ambientais, ao termino da etapa de escavações, foi reconstruída a área onde foram abertas as cavidades para retirada das peças. A quantidade e qualidade dos achados surpreendeu e superou as expectativas dos pesquisadores.
Antes, nunca haviam sido encontrados fósseis do período jurássico na região do Cariri. Embora estejam completos, os ossos estão desarticulados, ao contrário do que aconteceu com o acervo do período cretáceo, encontrado na Bacia do Araripe, onde todos os fósseis estavam articulados. As peças darão informações sobre a origem de muitas espécies hoje existentes.
Ao longo do processo de pesquisa, os paleontólogos irão descrever o material encontrado, para que, após a nomeação, as peças possam ser publicadas em revistas científicas internacionais. Todos os fósseis serão depositados no Museu de Paleontologia da Urca, no Município de Santana do Cariri.
De acordo com o professor e paleontólogo coordenador dos estudos, Álamo Feitosa, o sucesso da pesquisa irá aumentar a importância da Bacia do Araripe no cenário paleontológico nacional e mundial, o que poderá render bons frutos ao turismo científico da região.
"Eu espero que a gente tenha encontrado nesse material espécies novas, não descritas. Isso poderá se tornar mais um item de atração para o Geopark Araripe, que tem, entre outras atribuições, fortalecer o turismo científico", revela o professor.
O estudo tem o apoio do Instituto Nacional de Paleontologia do Semiárido e Geopark Araripe. As pesquisas são financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
Na década de 70, o pesquisador Murilo Rodolfo de Lima já havia feito todo o levantamento palinológico da Bacia do Araripe. É através desse método de grãos de pólen e esporos fósseis, que melhor os pesquisadores se utilizam para fazer a datação de extratos geológicos. Na época, Murilo apontou a formação Brejo Santo como sendo de idade jurássica. Já nos anos 90, foram realizados trabalhos de mapeamento da Bacia do Araripe. Os estudos identificaram as várias áreas de ocorrência da formação Brejo Santo, na região.
Dinossauros
Mesmo já tendo sido confirmada a existência de fósseis do Jurássico na Bacia do Araripe, paleontólogos ainda não encontraram fósseis de dinossauros. Porém, eles acreditam que, como existem condições de fossilização de ossos de peixes e tartarugas, há possibilidades de ossos de dinossauros, tartarugas e crocodilos também serem encontrados no local.
Para localizá-los, os pesquisadores promoverão escavações que serão iniciadas após o período chuvoso de 2012. Durante as pesquisas, eles farão uma avaliação dos extratos geológicos, para aprofundar os estudos.
Mais informações
Escritório Geopark Araripe/ Universidade Regional do Cariri
Rua Teófilo Siqueira, 754, Centro
Município do Crato
Telefone: (88) 3102.1237
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Fases geológicas contam história da vida na Terra
O período jurássico faz parte da era mesozóica. Compreende-se entre os anos 200 e 145 milhões. Antes do jurássico, a era é composta pelos períodos triássico, entre 245 e 200 milhões de anos, e depois pelo período cretáceo, entre 145 e 65 milhões de anos. Este último teve inicio no final do permiano, quando 95% da vida na terra foi extinta pela erupção de um grande vulcão, localizado onde hoje é a Sibéria. Com o fim da era mesozóica, foi possível que os mamíferos e os vegetais com frutas se expandissem, o que deu início às bases para o aparecimento do homem no planeta Terra. O fim da era foi provocado quando um grande asteroide caiu na localidade que atualmente é a Península Yucatan, no México. O fato provocou a extinção de dinossauros, pterossauros e muitas espécies de plantas e animais marinhos.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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