Hoje, às 16h, tem Pacatuba x Uniclinic, no Domingão (em Horizonte); Barbalha x Boa Viagem, no Romeirão (na vizinha Juazeiro do Norte); Limoeiro x Quixadá, no Barrosão (Trairi); e São Benedito x Juazeiro, no Juvenal Melo (Crateús).

A primeira rodada se completa amanhã, às 16h, com Arsenal x Uruburetama, no Junco (Sobral), e Maracanã x Maranguape, no Barrosão (Trairi).

Segundo a Federação Cearense de Futebol (FCF), os times do Limoeiro e do Maranguape já providenciaram os laudos para liberação de seus estádios, mas o Ministério Público ainda não aprovou. O Quixadá promete entregar a documentação necessária na semana que vem.

Problemas
A realidade de falta de estádio não é novidade para o Pacatuba. Desde o ano em que subiu da terceira para a segunda divisão, em 2010, o time vem mandando seus jogos em Horizonte.

Segundo o presidente do clube, Francisco Deusimar Freire de Assis, o estádio municipal está em reforma e talvez fique pronto apenas para as duas últimas rodadas da primeira fase.

"Essa situação prejudica o time, tanto pela ausência da torcida, quanto financeiramente. A gente não têm lucro de nada, só gasto", admite.

"De torcedores, só vão os mais fanáticos e que têm carro. Às vezes, o prefeito libera um ônibus e vão, no máximo, uns 30 torcedores", lamenta.

SAIBA MAIS
EM CIMA DA HORA
O Limoeiro viaja hoje às 7h e deve chegar de ônibus a Trairi por volta das 14h, duas horas antes da estreia contra o Quixadá na Segundona.

CRÍTICAS
O diretor-geral do Limoeiro, Ivan Nobre, culpou a Secretaria de Esportes pelo Estádio Bandeirão não ter sido liberado a tempo. "O secretário recebeu o pedido dos laudos há quatro meses e deixou para a última hora. Não foi possível liberar por incompetência dele", disparou. Até ontem à noite, o time ainda tentava conseguir dinheiro para pagar as taxas de aluguel do estádio Barrosão, em Trairi.

RESPOSTA
O secretário de Esporte e Juventude, Leovigildo Andrade Maia, refuta as críticas. "Estamos aguardando o Ministério Público. Não posso obrigar um procurador a dar um parecer", justificou. A demora no processo, segundo ele, deveu-se à necessidade de pequenas reformas no Bandeirão por conta do Estatuto do Torcedor. "Os laudos foram entregues em tempo hábil", garantiu.