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Maioria dos eleitores disse "não" à criação de Tapajós e Carajás e põe fim a trâmite para a divisão do Estado
Belém No primeiro plebiscito da história do Brasil sobre a divisão de um Estado, a população do Pará disse não à proposta. Por volta das 22h, quando 98% dos votos já estavam apurados, 66,6% haviam rejeitado a criação de Carajás e 66% descartaram o Estado de Tapajós. O resultado vai representar uma economia de R$ 2,8 bilhões em custeio e manutenção da máquina pública, sem contar a construção de palácios e prédios para abrigar as novas burocracias, o que poderia elevar a conta a cerca de R$ 3,8 bilhões.
Com um elevado índice de abstenção (um em cada quatro eleitores não compareceu às urnas), 3,5 milhões de paraenses votaram ontem. Em Belém, a população decidiu maciçamente contra a divisão. Com 99,96% dos votos apurados na capital, 94,87% haviam votado contra Carajás e 93,88% contra Tapajos. Apenas cerca de 11% escolheram dividir o Estado.
Nas áreas separatistas, porém, o eleitor votou pela divisão. Em Santarém, 98,63% votaram pela criação do Estado de Tapajós e 97,78% pela criação de Carajás. Em Marabá, 93,26% dos eleitores votaram sim para Carajás e 92,93% para Tapajós.
Se aprovada, a divisão reduziria o Pará a 17% do seu território. Tapajós e Carajás, por sua vez, ocupariam 59% e 27% da área do estado. Embora o plebiscito tenha mantido os contornos originais, o Estado não será mais o mesmo depois dele. Integrantes das duas frentes ("Sim" e "Não") acreditam que o governador Simão Jatene (PSDB) deverá conduzir um pacto da sociedade das regiões emancipacionistas com os políticos do Estado. "Não dá para ignorar que a decisão da maioria dos paraenses não torna ilegítimos o anseio e a necessidade da minoria. Existem interesses legítimos da população destas regiões por uma vida melhor. O problema não é a diferença, que tempera, mas a desigualdade, que machuca", disse Jatene.
Logo após o resultado, moradores de Belém comemoraram com centenas de fogos e buzinaço pelas ruas da cidade. "Se criar estados menores resolvesse problemas, Alagoas e Sergipe seriam os melhores estados do país para se viver", argumentou o engenheiro Antonio Aurélio Bandeira Monteiro, 61 anos. A empresária Lucienne Resque, 37, também não vê motivos para dividir o Pará, a não ser interesse político.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que outras propostas de divisão de Estados necessitam de "estudos aprofundados". Ele ressaltou que o TSE está preparado para realizar outros plebiscitos, mas que o ideal seria fazê-los em conjunto com as eleições, para minimizar os custos. Os gastos com o plebiscito no Pará foram da ordem de R$ 19 milhões.
Belém No primeiro plebiscito da história do Brasil sobre a divisão de um Estado, a população do Pará disse não à proposta. Por volta das 22h, quando 98% dos votos já estavam apurados, 66,6% haviam rejeitado a criação de Carajás e 66% descartaram o Estado de Tapajós. O resultado vai representar uma economia de R$ 2,8 bilhões em custeio e manutenção da máquina pública, sem contar a construção de palácios e prédios para abrigar as novas burocracias, o que poderia elevar a conta a cerca de R$ 3,8 bilhões.
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Se aprovada, a divisão reduziria o Pará a 17% do seu território. Tapajós e Carajás, por sua vez, ocupariam 59% e 27% da área do estado. Embora o plebiscito tenha mantido os contornos originais, o Estado não será mais o mesmo depois dele. Integrantes das duas frentes ("Sim" e "Não") acreditam que o governador Simão Jatene (PSDB) deverá conduzir um pacto da sociedade das regiões emancipacionistas com os políticos do Estado. "Não dá para ignorar que a decisão da maioria dos paraenses não torna ilegítimos o anseio e a necessidade da minoria. Existem interesses legítimos da população destas regiões por uma vida melhor. O problema não é a diferença, que tempera, mas a desigualdade, que machuca", disse Jatene.
Logo após o resultado, moradores de Belém comemoraram com centenas de fogos e buzinaço pelas ruas da cidade. "Se criar estados menores resolvesse problemas, Alagoas e Sergipe seriam os melhores estados do país para se viver", argumentou o engenheiro Antonio Aurélio Bandeira Monteiro, 61 anos. A empresária Lucienne Resque, 37, também não vê motivos para dividir o Pará, a não ser interesse político.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que outras propostas de divisão de Estados necessitam de "estudos aprofundados". Ele ressaltou que o TSE está preparado para realizar outros plebiscitos, mas que o ideal seria fazê-los em conjunto com as eleições, para minimizar os custos. Os gastos com o plebiscito no Pará foram da ordem de R$ 19 milhões.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
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